Aos vinte dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, às vinte horas, reuniram-se no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Caseiros-RS, nove senhores vereadores, sob a Presidência do Vereador Valdir Sabedot. Após colhida a assinatura dos vereadores, presentes Aido Alves Ferreira, Carlos Dino de Abreu, Edson Manfron, Mário João Comparin, Mauricio Soares, Paulo Gilberto Soares, Sandra Regina Ribeiro e Valcir Lunelli, o Sr. Presidente constatou satisfeito o “quorum” mínimo legal, declarou aberta a sessão e colocou em discussão a ata nº912, da Sessão ordinária do dia 09 de novembro de 2018, a qual em votação foi aprovada por unanimidade. Após solicitou á Secretaria que procedesse a leitura do expediente. Of. Nº251/2018, do Executivo Municipal, encaminhando o Projeto de Lei Complementar nº010/2018; Of. Nº253/2018, do Executivo Municipal, encaminhando o Projeto de nº035/2018. O Sr. Presidente encaminhou às comissões para analise e parecer o Projeto de Lei nº035/2018, Estima a Receita e Fixa a despesa do Município de Caseiros, para o exercício financeiro de 2019. Da Ordem do Dia constou: Processo nº591. Projeto de Lei nº031/2018, Concede desconto para pagamento do IPTU, exercício 2018, na forma que detalha. Em discussão, o Vereador Aido Alves manifestou-se dizendo que o projeto concede desconto de vinte por cento para pagamento do IPTU no pagamento a vista e de cinco por cento de forma parcelada, que é uma forma de facilitar aos contribuintes o pagamento em dia do imposto. O Vereador Mauricio Soares, manifestou-se, dizendo que a bancada do Partido Progressista é favorável a votação do projeto e ressaltou que no ano passado foi cobrado o recadastramento do IPTU, visto que há muitas coisas a serem melhoradas no tocante das injustiças, que se passou mais um ano e nada foi feito, espera que o Poder Executivo possa fazer o recadastramento e que o mesmo seja adequado a realidade financeira dos munícipes. O Vereador Aido reiterou, que foi vereador de oposição e que também cobrava que fosse feito um novo recadastramento, para que o valor cobrado fosse menor. O Vereador Mário Comparin, manifestou-se dizendo que o projeto prevê o desconto para pagamento e concorda com um novo recadastramento, porque há muitas injustiças e que a ultima avaliação foi feita a uns quatorze anos e acredita que realmente deverá ser feito um novo recadastramento, que devem ter dialogo com o executivo e rever este recadastramento. O Vereador Paulo Soares, manifestou-se dizendo que concorda que deverá ser realizado novo recadastramento, que o ultimo foi realizado no ano de dois mil e que a atual gestão em seu plano de governo prevê, a ação de cadastrar de forma justa a cobrança de IPTU. Que o plano de governo promete e ação e que deve ser dada inicio imediatamente para que se possa ser feito um novo recadastramento, ser previsto em orçamento e aplicado no ano de dois mil e vinte, porque a sociedade está penalizada com os tributos que está pagando. O Sr. Presidente usou a palavra e colocou que na sessão anterior ocorreu uma monstra boa vontade, por parte dos vereadores quanto, a aprovação do REFIS, que na sua opinião o município sobrevive das cobranças de tributos, colocou que na campanha politica, para poder ganhar às eleições o prefeito prometeu em reduzir valores e que hoje estão entrando no terceiro ano de administração, que inclusive quem acompanhou os debates na rádio Cacique, o refeito falou que era cobrado demais, que iriam transformar Caseiros. O Vereador Aido Alves, solicitou ao Sr. Presidente que cumpra a lei, pois sabe que não pode manifestar-se, que o mesmo solicite ao vice-presidente que assuma e use a tribuna. O Vereador Paulo Soares, disse que discordaria do vereador líder de governo, que fez campanha e votou no Léo e Loredi e devem cobrar, porque era uma meta de campanha e que a sociedade está extremamente onerada com o pagamento de impostos. O Vereador Mário Comparin, que não foi nas casas prometer que iria baixar o IPTU, que participou do plano de governo, mas que não disse que iria fazer milagres. Encerradas as discussões o Sr. Presidente colocou o projeto em votação, o qual foi aprovado por unanimidade. Processo nº 593. Projeto de Lei nº032/2018, Institui o Regime de Sobreaviso e estabelece remuneração para servidores do município. Em discussão, O Vereador Aido Alves manifestou-se em relação ao projeto dizendo, que as técnicas de enfermagem já estão trabalhando e que o mesmo é para regulamentar e justificar a maneira de trabalho das horas extras de plantão. Que as servidoras já trabalham e o mesmo visa regulamentar para o pagamento dos plantões e que o projeto é de suma importância, para que os funcionários continuem trabalhando. O Vereador Paulo Soares manifestou-se dizendo, que estiveram conversando com as enfermeiras e técnica de enfermagem e viram a conjuntura da matéria e há a Resolução nº438/2012 do Conselho Federal de Enfermagem, que dispõe sobre a proibição do sobreaviso á enfermeiras assistenciais. Que o projeto é inconstitucional, mas que não podem deixar, que a comunidade fique prejudicada e sugeriu a contratação de uma enfermeira e de uma técnica de enfermagem para o serviço, que sabem que há uma técnica de enfermagem de atestado, que na área da saúde como da educação a pressão psicológica é enorme. Que deve ser estudado e dado mais condições de trabalho ao pessoal, como tempo para pesquisa, até de um momento interno de descontração dentro da secretaria, não estarem sendo filmados e monitorados por uma televisão, um celular. Que isso é um abuso e desgasta os profissionais e sugeriu a tramitação do projeto. O Vereador Mário Comparin disse que concorda com as enfermeiras e técnicas de enfermagem e acredita que devem sentar com o executivo e ver da possibilidade de resolver a situação e concordou com a tramitação do projeto. O Vereador Mauricio Soares manifestou-se dizendo que o projeto está em desacordo com as leis e é inconstitucional, que o mesmo não trata de adequação como falou o vereador líder de governo e sim de uma imposição totalmente autoritária por parte do executivo, a qual não atende as resoluções que tratam sobre o assunto. Concordou com a tramitação do projeto para que o executivo analise o valor a ser pago, onde para as técnicas de enfermagem representa trinta e seis reais, que o valor é um desrespeito ao trabalho, e que em caso de uma emergência a técnica de enfermagem não pode atender sem estar acompanhada de uma enfermeira, que faltou conhecimento, busca de informação e diálogo com os servidores da saúde e concordou com a tramitação do projeto para que o executivo busque sua adequação. O Sr. Presidente comunicou que o projeto ficará tramitando. Processo nº 594/2018. Projeto de Lei nº033/2018, Institui o Turno Único no Serviço Público Municipal e dá outras providências. Em discussão o Vereador Aido Alves, manifestou-se dizendo que o projeto prevê a redução do horário de trabalho, onde o município terá uma economia de gastos em vários setores e é uma forma de economizar, na área da educação já estão em férias e torna-se mais viável os servidores irão gostar da ideia e o município terá redução de gastos, onde as prioridades vão ser atendidas igual, se necessário. Que o projeto beneficia os servidores e reduz os gastos do município. O Vereador Mauricio Soares, manifestou-se dizendo que o colega manifestou-se dizendo que o município vai economizar com o turno único, não acredita, pois em outras administrações foi feito estudo e chegou-se a conclusão de que não há economia financeira. Os serviços prestados pela administração pública do município de Caseiros, como nas áreas de obras, agricultura e urbana, existem diversas indicações, pedidos de providências que solicitam melhoramentos e tudo mostra que as coisas não estão andando. Que no seu entender o turno único prejudica a população. Quanto a contenção de gastos, acredita que a gestão não está precisando cortar gastos, porque os vereadores tem cobrado a elevação do percentual da folha de pagamento e as contratações de assessoria e nada foi feito e que agora fala-se em economia. Que a bancada é contrária ao projeto por entender que o turno único não trará benefícios a comunidade e quanto aos servidores, sabem que a politicagem vai funcionar e vai ter alguém prejudicado em relação aos outros. O Vereador Aido Alves reiterou que os servidores trabalham oito horas e será reduzida para seis horas, que os funcionários vão trabalhar e dar conta do serviço, porque o município não consegue agradar todo mundo, porque quando administravam não fizeram e agora cobram tudo, milagre não é possível, que o projeto só tem a beneficiar o município e os funcionários. O Vereador Mário Comparin, manifestou-se dizendo que o projeto prevê um tempo de cinquenta e um dias, o município não teria grande perca, que o Vereador Mauricio falou em politicagem, politicagem é mostrar serviço, que as horas-extras são limitadas, as obras estão paradas e a agricultura pararia junto, que vota favorável ao projeto e que buscou informações e na região de dezenove município, nove irão aderir o turno único. Que a proposta do prefeito de cinquenta e um dias não seria muito. O Vereador Paulo Soares, manifestou-se dizendo que procura ser técnico, pois no artigo 6º do projeto consta: “Fica vedado na vigência do projeto a convocação para o serviço extraordinário , ressalvados os casos excepcionais de interesse público, pagando-se somente as horas excedentes a jornada de trabalho estabelecidas para os cargos. Isso que dizer que vai rolar horas-extras, no seu entender se for turno único, horas-extras somente mediante decreto emergencial poderiam serem pagas. Por outro lado vê que estes cinquenta e um dias, seria um reconhecimento aos servidores para ficar um pouco mais com a família. Que a área da saúde e da assistência social não estão inclusas, mas no período de recesso escolar acharia viável. Não vai ter economia, mas seria interessante ser feito um mutirão na estrutura urbana da cidade. Criticava e cobrava o ex-coordenador da área urbana e agora vê o atual com a enxada e dizendo que não tem pessoal para trabalhar, que a assistência social abocanhou os funcionários das obras. Encerradas as discussões o Sr. Presidente colocou o projeto em votação, o qual foi rejeitado com cinco votos contrários. Votaram contrário os Vereadores Carlos Dino de Abreu, Mauricio Soares, Valcir Lunelli, Sandra Regina Ribeiro e Valdir Sabedot. Votaram favorável os Vereadores Aido Alves, Mário João Comparin, Edson Manfron e Paulo Gilberto Soares. Processo nº595. Projeto de Lei nº034/2018, Amplia o número de vagas para o cargo de Atendente de Educação Infantil. Em discussão, o Vereador Paulo Soares, manifestou-se dizendo, que a ampliação dos cargos e atendente de creche é importante, mas que a Câmara deve aprovar com a condição da realização de concurso público, que logo virá projeto de lei para contratação através de exame seletivo, e que somente irão aprovar mediante concurso e logo virá o inicio do ano letivo e até o momento não viu nenhuma movimentação para realização de concurso público e tem cobrado desde o inicio, porque educação deve ser construída com conhecimento e continuidade, que os atendentes das crianças também, possam ser concursados e qualificados para dar continuidade a educação. O Vereador Aido Alves, manifestou-se dizendo que no ano que vem o número de crianças será maior e com menor idade, que ainda, neste ano será aberta licitação para contratação de empresa, para realização do concurso público e que não haverá tempo para ser concluído até o inicio das aulas do ano que vem. Que com certeza o concurso vai sair e o atendente já está faltando, porque vai aumentar o número de crianças e de funcionários na creche. O Vereador Mário Comparin, manifestou-se dizendo que irá aumentar o numero de crianças a serem atendidas na creche de zero a um ano de idade e será necessário a ampliação do número de profissionais e será necessário o aumento dessas vagas e que é favorável a votação do projeto. O Vereador Mauricio Soares, manifestou-se dizendo que a bancada entende a necessidade da vaga pois, irá aumentar o numero de crianças e que o preenchimento de vaga seja feito através de concurso público, porque muitas vezes através do exame seletivo acaba entrando pessoas que não irá trabalhar com tanto amor e dedicação e segundo informação às vezes a diretora e as professoras passam grande parte do tempo cuidando de determinada funcionária do que atendendo as acrianças, funcionária que deveria fazer um trabalho com responsabilidade. Que na sessão passada cobrou e acredita que nada vai ser feito, por parte do executivo. Colocou que o edital para contratação de empresa foi aberto no dia quatorze com erro na conferência de datas de publicação, infringindo a lei 8.6666, somente fazendo a correção do básico estaria ótimo. Que na gestão passada foi realizado concurso público e espera que esta consiga realizar até o final de sua gestão e que são favoráveis ao projeto. O Vereador Aido colocou que no último mandato do ex-prefeito Dartanhã, saiu o concurso no final do mandato e agora o vereador cobra e estão no segundo ano. O Vereador Paulo disse que na legislatura passada não estava na Câmara e sabe que foram realizados dois Concursos, um em 2014 e outro em 2016, quanto a questão das contratações, que olhem como está a nível municipal. O Sr. Presidente colocou o projeto em votação, o qual foi aprovado por unanimidade. Processo nº592. Projeto de Lei Complementar nº 009/2018, Institui no Município de Caseiros a contribuição para o custeio do Serviço de Iluminação Pública, conforme previsto no art.149-A da Constituição Federal. Em discussão O Sr. Presidente consultou o plenário, quanto a necessidade da leitura do referido projeto, pois o mesmo é encaminhado para a Câmara de Vereadores anualmente, para que o executivo tenha o respaldo da Câmara Municipal. Não havendo a necessidade de leitura o Sr. Presidente colocou o projeto em discussão. O Vereador Paulo Soares manifestou-se, dizendo que até seria favorável ao projeto, se houvesse uma revisão de IPTU, porque com todas as taxas pagas pelos munícipes é contrario ao projeto. O Vereador Mário Comparin, manifestou-se dizendo, que está no quarto mandato de vereador e que sempre que foi encaminhado e votou contrário, porque a sociedade está sobrecarregada de tributos, que há municípios que cobram da sociedade, mas como sempre, defende os interesses da sociedade é contrário ao projeto. O Vereador Mauricio Soares, manifestou-se dizendo que é um projeto que o executivo encaminha a Casa Legislativa todos os anos, caso contrario ele responde por renuncia de receitas e que o mesmo sempre foi rejeitado, porque a população não pode mais ser onerada, que é dever do município prestar o serviço de iluminação pública para a população sem ser cobrado dos munícipes e que a cada dia o serviço seja melhorado. Encerradas as discussões o Sr. Presidente colocou o Projeto em votação, o qual foi rejeitado por unanimidade. Processo nº597. Projeto de Lei Complementar nº010/2018, Altera Art. 8º, Inciso IV da Lei Municipal nº1019, de 29 de dezembro de 2017. Em discussão o Vereador Paulo Soares manifestou-se dizendo que o projeto de lei coloca os vereadores em uma saia “curta”. Colocou que no ano passado na discussão do orçamento haviam feito um entendimento e deixar quinze por cento para o orçamento de dois mil e dezoito, e que por teimosia do Poder Executivo, onde a Vereadora Vanessa, como líder de governo havia acertado com os demais vereadores e que o prefeito não concordou, que era para deixar nos dez por cento, tivesse prevalecido o principio da razoabilidade como mencionou na justificativa e aceitado os quinze por cento como havia sido acertado, as coisas não precisariam chegar a este ponto. Responsabilizar o legislativo por não ter dotação orçamentária para pagar a folha dos servidores do mês de novembro, seja uma forma de dizer que queria pagar e os vereadores não aceitaram. Seria mais pontual do executivo ter encaminhado um projeto especifico mencionando as rubricas onde tem dotação orçamentária e mandando diretamente para a Câmara para pagar. Que é sincero e não sabe como votar, sugeriu ao Vereador Mário que leve ao executivo e deixe o projeto tramitando para que se ache uma solução, para que os funcionários não fiquem prejudicados, tendo o dinheiro e não poder pagar. Colocou que juntamente com o Vereador Carlos Dino, estiveram em Brasilia fazendo um curso na União dos Vereadores do Brasil e a posição desta é que os vereadores não deixem mais do que cinco por cento para o prefeito fazer por decreto. Que queriam deixar quinze por cento e o prefeito não aceitou, ficou dez por cento e foi pouco, que o orçamento é uma matéria técnica poderia ter sido direcionado, pois o município tem contador e assessorias, que trabalhem e encaminhem o projeto a Casa Legislativa. O Vereador Aido Alves, manifestou-se dizendo que os vereadores são sabedores que as arrecadações do município ao invés de aumentar, diminuem e os gastos com certeza a cada ano aumentam mais e que são sabedores que nas gestões anteriores o percentual para suplementação de verbas era de trinta por cento, baixou, porque é pouco de sua parte, até porque está faltando alguns dinheiro aí, que deve ser aprovado para garantir o recurso para pagamento. Que tem certeza que o prefeito tem pessoas qualificadas nesta área, que sabem de onde tirar o recurso e que com certeza vai dar certo, de sua parte gostaria que o projeto fosse aprovado até porque tem de ser paga a folha de novembro e de dezembro e pode faltar recursos. O Vereador Mauricio Soares, manifestou-se dizendo que não espanta a maneira com que o projeto foi encaminhado, porque isso já aconteceu no ano passado, onde o executivo tenta se aproveitar de uma situação para obter mais recursos com maior autonomia, usando a folha de pagamento. Que esse prefeito é muito inteligente, que saberia que o projeto seria polêmico e tenta jogar todo o funcionalismo contra a Câmara de Vereadores. Que ele sabe o quanto ficaria mais fácil, deitar e rolar em cima do orçamento com a elevação de dez, para vinte por cento. Assim como os demais vereadores, a bancada entende que se o prefeito precisar de suplementação para pagar o funcionalismo, ele que mande especificando, dizendo o que vai precisar para cada área. Que volta-se a discussão do ano passado. Cedeu aparte ao Vereador Valcir Lunelli, o qual reiterou que no ano passado o projeto já foi polêmico, que foi feito reunião e ele concordou em encaminhar a Câmara de Vereadores especificando a onde precisaria e ele não cumpriu com a palavra e coloca o funcionalismo público, contra os vereadores, que vão votar contra e que se ele precisar para a folha de pagamento que encaminhe um novo projeto. Novamente com a palavra o Vereador Mauricio que colocou que na ocasião haviam acertado que se o prefeito solicitasse a suplementação especificando a área que era necessário fosse saúde, educação, combustível, folha de pagamento, eles deixariam para o orçamento de dois mil e dezoito, quinze por cento e ele não quis, então que ele não seja leviano em querer colocar os servidores contra a câmara de vereadores, tentando aproveitar-se para fazer seus mirabolantes projetos, tentando obter êxito para que possa gastar o dinheiro, como se viu nestes dois anos mal aplicados e citou como exemplo a viagem á China, onde como vereador votou favorável para que depois não usasse o argumento de que viria milhões, viriam empregos a Caseiros e a Câmara votou contra. O Vereador Aido usou a palavra novamente dizendo que o Vereador sabe que nas outras gestões nunca votou contrario e agora o vereador vota contrário, só porque tem a maioria de votos quer se aparecer, acha que o prefeito tá pedindo dinheiro para colocar fora. Que o vereador sabe que as contas do prefeito do ano de dois mil e dezessete estão aprovadas, porque o vereador tem essa desconfiança, que trabalham com seriedade e o vereador está aí só para fazer “tranqueira” que o mesmo mostre para a comunidade que está no cargo para ajudar a administração, onde o prefeito pedir o recurso, pode ter certeza que o tribunal de contas vai fiscalizar, que devem ajudar, não somente criticar, que o vereador terá a resposta daqui há dois anos. O Vereador Mário Comparin colocou que todas as administrações anteriores era de trinta por cento, agora se aprovassem dezesseis, dezessete por cento, seria suficiente para fechar as contas. Que sempre votou a favor, que ás vezes até pedia para ser vinte por cento e hoje qual é a diferença? O Vereador cedeu aparte ao Vereador Valcir Lunelli, que reiterou que no ano passado haviam feito um acordo, que vão votar contra o referido projeto, que é somente ele encaminhar um novo projeto especificando onde vai suplementar que serão favoráveis. Novamente com a palavra, o vereador disse que a oposição da forma que esta fazendo estão desconfiados que estão desviando dinheiro, se a oposição soubesse ceder quem sairia por cima, seria ela. O Vereador Paulo Soares colocou da quantidade de projetos importantes que foram discutidos na sessão e o executivo não chamou os vereadores para discutir, que isso é falta de diálogo e de vontade política de resolver as coisas, uma situação extremamente importante, porque não chamaram os vereadores para discussão, que são projetos impostos e o governo deve aprender a ouvir o legislativo, que isso é falta de respeito do executivo. O Sr. Presidente manifestou-se dizendo, que o prefeito está fazendo demagogia em relação ao projeto, porque é somente ele solicitar uma suplementação especificando aonde há necessidade, se quinhentos mil para folha de pagamento, para a compra de remédios, para combustível, que vão votar, que o que precisa é o prefeito colocar os seus cargos de confiança que ganham muito bem e suas assessorias trabalhar. São assessorias de finanças orçamentarias, para controle interno, para cadastrar projetos no SINCONV, assessoria para divulgação, onde paga uma rádio, TV de Capão Bonito, no valor mensal de dois mil e duzentos reais e diz que dinheiro público é dinheiro sagrado e encaminha um projeto de sobreaviso para pagar trinta e seis reais, por noite para uma enfermeira. O Vereador Aido Alves colocou que o vereador sabe que as assessorias do prefeito funcionam e fiscalizam e as coisas estão andando. O Presidente disse que quando as coisas são feitas erradas tem de pagar, que tem vinte e oito anos de vereador e defende o certo. O Vereador Mauricio Soares manifestou-se novamente dizendo que o Vereador Aido fala que as contas do executivo do ano de 2017, estão aprovadas, que não estão que há dois tipos de contas de gestão e de governo e que as de governo estão em auditoria com apontamentos de irregularidades em duas pastas isso o vereador pode conferir através do site do Tribunal de Contas. Que hoje a administração conta com trinta e dois Ccs e que o Vereador Mário disse que o prefeito não precisa dizer onde vai gastar, precisa porque nenhum dos outros prefeitos gastava com servidores da Secretaria da Administração nove mil e duzentos reais e hoje o prefeito gasta, uma administração que gasta muito com contratações se politicagem , quanto a questão da rádio que mencionou em sessão anterior. A Câmara de vereadores não é chamada para conversar, projetos polêmicos e funcionários, se tratam de projetos de sua área não são chamados, é tudo “guela abaixo”, que o projeto é no sentido de colocar os funcionários contra os vereadores. Que estão na Câmara para falar a verdade e os mesmos tem condições de informar o funcionalismo, que se ele não quiser pagar é porque não quer informar aos vereadores onde vai gastar. O Sr. Presidente colocou o projeto em votação o qual foi rejeitado, com cinco votos contrários. Votaram contrário os Vereadores Carlos Dino de Abreu, Mauricio Soares, Valcir Lunelli, Sandra Regina Ribeiro e Valdir Sabedot. Votaram favorável os Vereadores Aido Alves, Mário João Comparin, Edson Manfron e Paulo Gilberto Soares. O Sr. Presidente solicitou a leitura do Pedido de Informação nº023/2018, do Vereador Mário João Comparin, aprovado por unanimidade; O Sr. Presidente solicitou a leitura do Pedido de Informação nº024/2018, do Vereador Mário João Comparin, aprovado por unanimidade. Requerimento Verbal do Vereador Paulo Gilberto Soares solicitando que seja encaminhada correspondência parabenizando a Comunidade de Bom Jesus pela realização do 7º Baile de casais, realizado no dia 17 de novembro de 2018 e a organização do 1º Costelaço da República, realizado no dia 15 de novembro de 2018. Encerrada a Ordem do Dia o Sr. Presidente abriu espaço para as manifestações pessoais e concedeu a palavra ao Vereador Mário João Comparin. “Cumprimentou o Sr. Presidente, Colegas Vereadores e pessoas presente. Iniciou dizendo que o Vereador Mauricio cobrou sobre a reforma da retroescavadeira, que foi somente realizada a troca de pistões, os quais não houveram despesas para o município, pois a reforma estava na garantia, a despesa foi de oitenta e quatro mil e a empresa que efetuou o serviço é uma empresa idônea. Também aproveitaria para cobrar do Vereador Mauricio que na sessão anterior, colocou sobre servidor estar de atestado e postando em redes sociais, que está aguardando o vereador informá-lo de quem fez este ato. O Vereador Mauricio pronunciou-se dizendo que fez a denúncia e quem tem de resolver é o poder executivo, porque a servidora não é funcionária do Mauricio. Novamente com a palavra o Vereador Mário colocou que, não concorda com esse tipo e ato, que o vereador não citou o nome da pessoa. Também disse que falaria sobre uma causa a respeito de uma divida do consórcio da construção desta obra no valor de duzentos e setenta e cinco mil reais, que ainda estão pendentes. Admira-se o executivo passado deixar passar em branco onde foram dez anos para a construção e não cobrar e fiscalizar, para ver se estava em dia o consórcio que ganhou. Colocou que foi feito uma ampliação na creche e já foi verificar e já está tudo em dia a empresa já recolheu INSS, então foi uma falha muito grande do executivo passado e isso foi má gestão e está cobrando, porque é vereador e tem de fiscalizar, os vereadores de oposição cobram do atual prefeito, não pode deixar passar em branco e perdido duzentos e setenta e cinco mil reais. Tinham que ter fiscalizado na época que estavam trabalhando. O Sr. Presidente questionou se a atual gestão vai cobrar, porque o atual prefeito era vice-prefeito do Canalli. Novamente com a palavra o Vereador Mário disse que o prefeito tem liberdade, demoraram dez anos para a conclusão e o Léo ficou quatro anos. Que vai cobrar o passado, porque duzentos e setenta e cinco mil é muito dinheiro, porque não reteram esse dinheiro? O Sr. Presidente colocou a questão do REFIS, disserto agora a empresa vai pagar e o vereador votou a favor. Novamente com a palavra o Vereador finalizou dizendo que com o REFIS vai entrar uns duzentos mil, fez a sua parte isentando a multa e juros conforme parcelas, não venham culpar este vereador”. Encerrada a manifestação o Sr. Presidente consultou o plenário e este decidiu pela transferência da sessão ordinária para o dia 05 de dezembro de 2018, às dezenove horas, em razão de compromisso junto ao MTG e proposição para a mudança da 8ªregiao, a qual conta com a votação de todos os patrões da região. Após agradeceu a presença dos Nobres Edis e declarou encerrada a Sessão. Eu, Marisete Brezolin Cirino, Assistente Legislativo, digitei por ser a expressão da verdade.